“A visita de um homem de Deus”

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Cazaquistão. "A visita de um homem de Deus": nação se prepara para acolher o Papa
"Desde quando sua vinda foi oficializada, vemos nas ruas muitos jornalistas perguntando às pessoas comuns o que pensam da chegada de Francisco; a resposta é que todos estão muito felizes por um homem de Deus tão importante visitar o povo cazaque": afirma o bispo auxiliar de Karaganda e primeiro prelado local do Cazaquistão, dom Zinkovskiy, sobre a viagem do Pontífice ao país da Ásia Central, nos dias 13 a 15 de setembro próximo, por ocasião do VII Congresso de Líderes das Religiões Mundiais.
"Não há palavras para descrever a felicidade de toda a comunidade católica cazaque por causa da visita do Papa Francisco ao nosso país. O que mais nos alegra é ver que o restante da sociedade, que não é católica, também acolheu a notícia da viagem do Santo Padre com grande entusiasmo. O primeiro sinal é que as autoridades de Karaganda estão se oferecendo para nos ajudar a organizar a peregrinação da nossa cidade a Nursultan, onde o Papa passará os três dias de visita. O segundo sinal é que desde quando sua vinda foi oficializada, vemos nas ruas muitos jornalistas perguntando às pessoas comuns o que pensam da chegada de Francisco; a resposta é que todos estão muito felizes por um homem de Deus tão importante visitar o povo cazaque."
É o que conta à Fides, agência missionária da Congregação para a Evangelização dos Povos, o bispo auxiliar de Karaganda e primeiro prelado local do Cazaquistão, dom Yevgeniy Zinkovskiy, sobre a viagem do Pontífice ao país da Ásia Central.
A ocasião para a viagem, como já precedentemente evidenciado, é o VII Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais, que será realizado na capital Nursultan nos dias 14 e 15 de setembro de 2022.
Francisco no Cazaquistão
De acordo com o programa oficial difundido pela Santa Sé, Francisco chegará ao Cazaquistão na tarde do dia 13 de setembro. Na capital cazaque, o Santo Padre será recebido pelas autoridades do país e fará o primeiro de seus cinco discursos oficiais.
Nos dias seguintes, o Papa participará dos trabalhos do Congresso, alternando momentos dedicados à comunidade católica local, como a celebração da Missa na praça da Expo e o encontro com Bispos, consagrados e consagradas, seminaristas e agentes de pastoral, que será realizado na Catedral Mãe de Deus do Perpétuo Socorro.
"Alimentamos a esperança de que o Pontífice também pudesse visitar Karaganda, mas isto não é possível devido ao seu estado de saúde. Estamos igualmente muito felizes por ele vir a nosso país e celebrar uma Missa para todo o povo de Deus. Estamos convidando todos a participar do encontro e esperamos que nosso Papa nos diga o que podemos fazer pela Igreja local e pela sociedade", conclui dom Zinkovskiy.
Agradecimento à Santa Sé
O convite a visitar o Cazaquistão foi entregue ao Papa Francisco em 6 de novembro passado, durante uma audiência com o presidente do Senado do Cazaquistão, Maulen Ashimbayev, no Vaticano. Nessa ocasião, o presidente do Senado agradeceu à Santa Sé pelo apoio à iniciativa já demonstrada nos anos passados.
O Primeiro Congresso das Religiões Mundiais e Nacionais Tradicionais foi convocado pelo ex-presidente Nazarbayev em Astana (hoje Nursultan) nos dias 23 e 24 de setembro de 2003.
Contribuição de tradições religiosas para diálogo e concórdia
Nessa ocasião, delegados enviados por 17 realidades e instituições religiosas e confessionais de todo o mundo se reuniram com o objetivo de relançar as questões do diálogo e da liberdade religiosa a partir do coração da Ásia Central, uma área próxima ao epicentro dos conflitos étnico-religiosos que se seguiram ao 11 de setembro de 2001.Nessa ocasião, delegados enviados por 17 realidades e instituições religiosas e confessionais de todo o mundo se reuniram com o objetivo de relançar as questões do diálogo e da liberdade religiosa a partir do coração da Ásia Central, uma área próxima ao epicentro dos conflitos étnico-religiosos que se seguiram ao 11 de setembro de 2001.
Esse Congresso, a partir das declarações programáticas dos organizadores, teve como modelo o "Dia de Oração pela Paz" no mundo, convocado em Assis por João Paulo II em 24 de janeiro de 2002, para reafirmar a contribuição das diferentes tradições religiosas para o diálogo e a concórdia entre povos e nações.
(com Fides)
Fonte: .vaticannews.va/pt